Na manhã da terça-feira (27), Yaslan Moreira da Silva, 20
anos, réu confesso da morte da adolescente Keila Cibele Queiroz, 17 anos, morta
com requintes de crueldade pelo companheiro e o corpo jogado no lixão, foi
ouvido pelo juiz da 1ª Vara da Comarca de Iguatu e o promotor Aureliano
Rebouças no Fórum Boanerges Facó.
Sob um forte aparato policial, Yaslan
Moreira, chegou e foi recebido por familiares, populares e amigos da
adolescente assassinada, com gritos de “queremos justiça” e a indignação
estampada no rosto de cada cidadão que se encontrava no local. Além do réu
confesso, o Ministério Público ouviu várias testemunhas entre elas a prima da
vítima, Laiane Queiroz que como prima e amiga acompanhou todo o relacionamento
conturbado do casal.
Em conversa conosco a testemunha afirmou que o promotor fez
várias perguntas dentre elas “de início ele perguntou se eu acompanhei todo
relacionamento dos dois, quanto tempo durou, das ligações que foram várias dele pra ela e se eu presenciei alguma
briga... discussão. Eu respondi que sim, fora as vezes que muita gente presenciou
e eu não presenciei, mas que tomamos conhecimento. Respondi a todas, apesar
dele está presente na sala, pois fiz questão da presença dele”.
Quatro meses se
passaram e a morte da adolescente é bem presente nos familiares amigos, que tentam entender porque tamanha
violência.
A mãe da vítima a dona de casa, senhora Adriana, não consegue
esquecer a perda da filha e falou “a gente pediu justiça e quero dizer que não
vamos esquecer, a perda foi grande, grande e ainda dói...dói muito até porque
ela deixou um filhinho que não preenche a falta dela, mas ameniza a dor” e
acrescentou “quando eu vi ele eu não agüentei, parti pra cima e dei um tapa no
rosto dele. Eu queria que ele sentisse a
minha presença ali... a minha indignação” e finalizou dizendo “ o que mais me
dói foi ele no sábado e domingo, minha filha já estava morta no lixão e ele
veio na minha casa procurando a minha filha junto comigo. Eu peço justiça”.
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