Superlotação, higiene e doenças: Problemas na Cadeia Pública de Iguatu

Superlotação

Cadeia Pública de Iguatu a falta de estrutura

A cadeia Pública da cidade de Iguatu, está vivendo um verdadeiro caos em termos de estrutura, sem as mínimas condições de manter os apenados, já que temos uma super lotação.

 Em conversa com o diretor , Wilson, ficamos sabendo que a o local que tem capacidade para 55 presos está com 150, com o triplo de sua capacidade. 

Em virtude disso as 10 celas disponíveis que suportaria de cinco a seis presos está com mais de 15 condenados em cada. Diante da situação vivida na Cadeia Pública local, familiares dos condenados estão insatisfeitos com o tratamento dado aos que lá estão presos, cumprindo suas penas.

Higiene

 Cadeia Pública de Iguatu com lixo e fossa estourada

“Eles estão presos, e já estão pagando, não é preciso passar o que estão passando. A comida de péssima qualidade, os banheiros quebrados e o tratamento dado pelos funcionários, que tratam eles como animais. As fossas estão estouradas causando um odor insuportável', disse uma senhora que iria visitar um parente seu que está preso.

Na parte externa do presídio é visível, pois segundo o diretor “o problema não são as fossas dentro do presídio e sim o esgoto  externo que ao encher transborda para dentro, causando esse incômodo. Aqui tem que ter um órgão responsável por isso já que é externo e é o esgoto da rua”.

 E continua a senhora indignada com o que está acontecendo “só sabe o eles passam aqui é quem tem família aí dentro e vem visitá-los. O que a gente traz pra eles não são entregues e quando são entregues é pela metade”, disse uma visitante que não quis se identificar temendo represália. 

Doenças

Fomos informados que apenados com doenças transmissíveis estão convivendo com os outros presos. 

Um casal recentemente preso em Iguatu , por abusar sexualmente de crianças está com Tuberculose e esta doença já transmitiu para um preso. O diretor do presídio nos informou que os dois foram levados para Fortaleza para dar continuidade ao tratamento, já que eles vinham sendo tratados pelo PSF do Paraná, quando moravam lá. “O médico disse que eles estando sendo tratados e tomando a medicação correta não transmite”, disse o diretor do presídio.