Felipe Rima catou latinhas, trabalhou como flanelinha e sonhou em ser bandido. Sendo artesão das palavras, o jovem conseguiu mudar seu destino.
Fazer
arte com as palavras é um dom de poucos. Ribamar Felipe Souza Miranda,
de 26 anos, recebeu essa dádiva. Rapper, escritor e poeta, o cearense “Felipe Rima” conseguiu transformar a vida com versos.
A
infância em Fortaleza foi digna de roteiro de filme. “Andei de pés
descalços, joguei bola na pista, soltei pipa, brinquei de pião e, sim,
tive uma infância muito produtiva nesse sentido”, relembra.
No entanto, teve de se tornar homem ainda menino.
Com 8 anos, sonhava em ser jogador de futebol, desejo comum entre os
amigos da mesma idade. A partir daí, foi percebendo as possibilidades e,
também, as injustiças. Começou a sentir as dores por não estar inserido
no mundo.
“Nunca fui em um parque de
diversões. A primeira vez que fui ao cinema eu já tinha 16 anos. Posso
dizer que tive uma infância linda, mas a que nos é vendida, eu nunca
pude comprar, e nem meus pais compraram para mim”.
FONTE: TRIBUNA DO CEARÁ
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