Os presos foram conduzidos à sede da Superintendência da Polícia
Federal e passaram a ser ouvidos no inquérito que apura os golpes
FOTO: JL ROSA
Cerca de 60 policiais federais, entre agentes, escrivães, peritos e delegados participaram da operação realizada em caráter sigiloso. Somente no fim da tarde passada o órgão revelou o fato à Imprensa através de uma nota oficial sem muitos detalhes.
Bancos
Ainda de acordo com a direção local da PF, a Justiça Federal expediu para a operação sete mandados de prisão e outros 14 de busca e apreensão para o recolhimento de documentos, computadores e outros objetos que servirão de prova nos inquéritos policiais instaurados a respeito.
A PF não revelou a identidade de nenhum dos sete investigados, apenas informou que se trata de uma quadrilha que vinha fraudando instituições financeiras através de saques indevidos nas contas de clientes de vários bancos, além de empréstimos fraudulentos.
Conforme a PF, os responsáveis pelos delitos poderão ser denunciados na Justiça Federal pela prática de vários crimes, entre eles, formação de quadrilha, falsificação e uso de documentos falsos, corrupção ativa e passiva, tráfico de influência, além do crime contra o sistema financeiro nacional, penas que, somadas, ultrapassam os 30 anos de reclusão em regime fechado além do pagamento de multas, conforme a lei brasileira.
Para desencadear a operação, a PF realizou, nos últimos meses, uma investigação sigilosa, com o apoio do Ministério Público Federal. Contas foram rastreadas e ficou constatado que a quadrilha vinha realizando os saques nas contas correntes de instituições financeiras, além dos empréstimos bancários a partir da utilização de documentos públicos e particulares falsos.
Presos
As pessoas presas durante a operação começaram a ser ouvidas em depoimento ainda na tarde de ontem. As inquirições terão continuidade durante todo o dia de hoje e nas próximas horas. O material apreendido será encaminhado para perícia.
Fonte: Diário do Nordeste
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