Nilton César Cavalcante Alves, que é cearense, foi preso com os comparsas durante a operação
fotos: divulgação
Júnior Mesquita Lima, o 'Escovinha', de Roraima, é apontado pela Polícia como sendo o chefe da quadrilha
Conforme informações do titular da DRF, delegado Raphael Vilarinho, os inspetores já estavam de 'campana' quando flagraram dois veículos Volkswagen, modelo Gol, um de cor preta e um de cor branca, em atitude suspeita. Uma perseguição aos dois automóveis começou na localidade de Pedras Brancas.
"Eles estavam em uma estrada carroçável que tem muitas saídas. A comunicação no local era muito ruim, pois não tinha sinal de celular, nem para o rádio comunicador. Por isto, não houve como uma equipe acionar outra para ajudar no cerco. Foi preciso escolher um dos carros para perseguir e assim foi feito", declarou Vilarinho.
A perseguição se estendeu e o Gol de cor preta acabou sendo abordado. Dentro do veículo estavam o roraimense Júnior Mesquita Lima, o 'Júnior Escovinha', 35; o paulista Idevânio Xavier Martins, 31; e os cearenses Nilton Sérgio Cavalcante Alves, 38; e Bruno Victor Freire de Araújo, 22. Todos já respondem a procedimentos na Justiça.
'Junior Escovinha' seria o chefe do bando. Ele já tem antecedentes criminais pela prática de dois roubos, um sequestro, porte ilegal de arma e crime contra a administração pública.
Dentro do Gol a Polícia encontrou algumas munições de calibre 9 milímetros, de uso restrito da Polícia. Os quatro foram autuados por formação de quadrilha e transporte de munição de uso restrito. "É uma munição importada, que não é fácil de ser achada. Vale lembrar, que é potente e já foi usada em outros ataques a banco, no Ceará", disse o titular da DRF.
Interestadual
O delegado-adjunto da Especializada, Eduardo Tomé, informou que não há dúvida que a quadrilha agia em outros Estados. O bando seria muito grande e teria integrantes em outros lugares.
"Já entramos em contato com as Polícias do Pernambuco e do Piauí e estamos fazendo levantamentos sobre possíveis ações da quadrilha. Eles podem sim ter envolvimento com outros ataques aqui", disse Tomé.
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