quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Presa mulher acusada de doar seu filho de dois meses pela internet


Renata Soares da Costa teria acertado a suposta adoção através de emails trocados durante um mês
Johney Nulhia, pai da vítima, feliz em reencontrar o bebê.
 
 A Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou na noite de segunda-feira, 25, um bebê que estava desaparecido desde o último fim de semana. A criança foi entregue ao pai Johney Nulhia, de 24 anos. Após investigações, policiais chegaram a conclusão de que  a mãe da criança, Renata Soares da Costa, de 19 anos, teria negociado a doação do filho pela internet. Ele teria sido entregue a um casal de adolescentes e levado de Belo Horizonte para Vila Valqueire, na zona norte do Rio.
 No último sábado, 23, Johney contactou a polícia informando que, de acordo com sua esposa, o filho dos dois teria sido sequestrado por um casal de chineses e um brasileiro. Segundo Renata, o trio teria posto um revólver em suas costas e, em seguida, mandado ela entregar o bebê sem olhar para trás.
 O recém-nascido foi localizado graças à ligação de um vizinho para o Disque-Denúncia. No entanto, a jovem de 17 anos que estava em posse da criança afirmou que Renata havia doado para ela. Elas teriam firmado a adoção através de e-mails trocados durante um mês. No último contato, a mãe teria alertado a adolescente a ter cuidado e não sair de casa, pois o bebê estaria sendo procurado.
 A jovem teria solicitado a doação do recém-nascido após sofrer um aborto espontâneo aos oito meses de gravidez. Ela afirmou que, durante o fim de semana, foi com o namorado até Belo Horizonte de táxi para pegá-lo.
 Renata foi presa no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Centro Sul, em Belo Horizonte, e responderá por crime de subtração de incapaz. O casal de adolescentes foi detido pela polícia fluminense. Os dois serão indiciados por fato análogo a subtração de incapaz para  colocar em lar substituto.
 O pai do recém-nascido, Jonhey Nulhia, ficará com a guarda do filho. Ele alegou estar surpreso com a atitude da mulher, que não demonstrava sofrer de depressão pós-parto. 

FONTE: O POVO

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