Ronaldo estava em São Paulo há cerca de cinco meses trabalhando na instalação das cadeiras do estádio, que está previsto para receber a abertura da Copa do Mundo de 2014. De acordo com Paulo Renato dos Santos, irmão da vítima, o operário já havia confirmado que tinha passagem comprada para o próximo dia 8. %u201CEle já estava acabando o serviço lá e ia voltar%u201D. O operário tinha duas filhas de 13 e 16 anos.
Segundo um dos sócios da empresa Conecta %u2013 terceirizada do consórcio Odebrecht, responsável pela obra %u2013 que preferiu se identificar apenas como Luiz Eduardo, Ronaldo voltava do almoço quando o acidente aconteceu.
%u201CEu estava com ele e outras pessoas quando ouvimos um estrondo muito grande, parecia que o teto estava desmoronando. Todo mundo correu, e eu lembro de ter visto uma peça passando atrás de mim%u201D, conta.
Luiz, que voltou ao Estado para representar a empresa junto à família, conta que o grupo estava fora da área de isolamento demarcada. O montador participou da instalação da arquibancada da Arena Castelão e viajou para São Paulo para participar da obra do Itaquerão. A Conecta também está atuando na Arena das Dunas, em Natal, e na Arena Beira-Rio, em Porto Alegre.
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