A cabeça foi encontrada dentro de uma sacola plástica a 400 metros da cena do crime FOTO: NAVAL SARMENTO
João Bosco Viana dos Santos foi preso quando dormia ao lado do cadáver decapitado a foiçadas FOTO: DIVULGAÇÃO
O assassino cruel acabou sendo preso quando já estava dormindo ao lado do que restou do corpo da vítima. Na delegacia, onde chegou ainda apresentando sinais de embriaguez, o homicida demonstrou extrema frieza e disse que praticara o brutal assassinato por vingança.
Execução
Conforme apurou a Polícia, o assassino, identificado como João Bosco Viana dos Santos, 34, se desentendeu com a vítima, o agricultor Francisco Antônio de França Almeida, 44, e decidiu matá-la. O homicídio ocorreu debaixo de uma ponte na rodovia estadual CE-257, a cerca de 14 quilômetros da sede municipal, por volta de 17h30.
Depois do crime, João Bosco colocou a cabeça da vítima na sacola e se dirigiu à comunidade de Boa Vista dos Caúlas, a cerca de 400 metros da ponte, e avisou aos moradores do lugarejo que s alguém chamasse a Polícia seria morto da mesma forma.
Em seguida, voltou à cena do homicídio, armou uma rede e passou a beber cachaça até adormecer. Acabou sendo acordado pelos PMs do 4º Batalhão da Polícia Militar, que o prenderam e o levaram para a Delegacia Regional de Polícia Civil de Canindé. Ele alegou que Antônio havia furtado alguns objetos seus durante a bebedeira. A Polícia acredita em um crime premeditado e apreendeu a foice. Há suspeitas de que João Bosco tenha praticado outro assassinato semelhante, quando decepou o pé de outra vítima a foiçadas.
De acordo com o inspetor-chefe da Delegacia, Benício Bezerra, esta não foi a primeira vez que João decepou uma vítima. "Ele já responde a outro homicídio, em Itapiúna, onde decepou o pé da vítima", disse Bezerra.
O suspeito confirma que estava bebendo com a vítima de Canindé antes da discussão. "Como ele estava embriagado, não sabia bem o que estava fazendo, pegou a foice e desferiu o golpe. Após decepar a cabeça, a colocou em uma sacola plástica", afirmou o inspetor.
No depoimento, João confessou que cometeu o crime por vingança. "A informação que ele nos deu é de que a vítima teria furtado uns objetos de João e de outras pessoas", disse Benício. O inspetor ainda tratou de desmentir os muitos boatos que surgiram em torno do caso. "Ele não foi a bar, nem pediu para fazer churrasco com a cabeça da vítima", explicou.
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