Detentos de cinco unidades prisionais cearenses fazem greve de fome e pedem melhorias
Uma greve de fome de presos
completou 24h nesta quarta-feira, 20, em cinco unidades prisionais
cearenses. De acordo com informações da Secretaria de Justiça (Sejus), o
protesto ocorre nas Casas de Privação (CPPL) I, II e II, Caucaia e,
durante a noite da última terça-feira, 19, foi deflagrada na
Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo, de Pacatuba.
Os detentos fizeram uma lista de de reivindicações. A Sejus recebeu por meio das direções e comissões de negociação das unidades. Na pauta, estão tv em cada cela, ventilador, sanduicheira, ponto de energia em cada cela, melhoria na entrada de visitas, melhoria na alimentação fornecida pelo Estado, bem como visita às quartas-feiras para presos provisórios (CPPLs).
A Secretaria, no entanto, diz que os pedidos dos internos não correspondem ao regulamento do sistema prisional do Estado.
Motivação
A Sejus acredita que a greve de fome esteja ligada ao aumento de apreensões de materiais ilícitos nas unidades prisionais, com a intensificação de vistorias e revistas nos visitantes. Durante o ano de 2012, estas vistorias resultaram na apreensão de 3.158 celulares.
Além disto, os motivos tambem são atribuidos à aquisição de novos aparelhos (câmeras de vídeo, raquetes, raio x, bodyscanner) e à formalização do Grupo de Apoio Penitenciário, grupo de elite formado por agentes penitenciários, para fins de vistorias, contenção de motins e escolta.
Más condições
Denúncias foram feitas ao escritório de advocacia Frei Tito de Alencar, em Fortaleza, sobre supostas situações de tortura e "péssimas" condições de habitabilidade dos alojamentos. Em contanto com o O POVO Online, o coordenador regional da Pastoral Carcerária, padre Marcos Passerini, afirmou que as denúncias de más condições são recorrentes há anos. "A greve de fome é uma forma que eles (detentos) têm para serem ouvidos", disse. A Sejus afirma que irá investigar as denúncias.
Os detentos fizeram uma lista de de reivindicações. A Sejus recebeu por meio das direções e comissões de negociação das unidades. Na pauta, estão tv em cada cela, ventilador, sanduicheira, ponto de energia em cada cela, melhoria na entrada de visitas, melhoria na alimentação fornecida pelo Estado, bem como visita às quartas-feiras para presos provisórios (CPPLs).
A Secretaria, no entanto, diz que os pedidos dos internos não correspondem ao regulamento do sistema prisional do Estado.
Motivação
A Sejus acredita que a greve de fome esteja ligada ao aumento de apreensões de materiais ilícitos nas unidades prisionais, com a intensificação de vistorias e revistas nos visitantes. Durante o ano de 2012, estas vistorias resultaram na apreensão de 3.158 celulares.
Além disto, os motivos tambem são atribuidos à aquisição de novos aparelhos (câmeras de vídeo, raquetes, raio x, bodyscanner) e à formalização do Grupo de Apoio Penitenciário, grupo de elite formado por agentes penitenciários, para fins de vistorias, contenção de motins e escolta.
Más condições
Denúncias foram feitas ao escritório de advocacia Frei Tito de Alencar, em Fortaleza, sobre supostas situações de tortura e "péssimas" condições de habitabilidade dos alojamentos. Em contanto com o O POVO Online, o coordenador regional da Pastoral Carcerária, padre Marcos Passerini, afirmou que as denúncias de más condições são recorrentes há anos. "A greve de fome é uma forma que eles (detentos) têm para serem ouvidos", disse. A Sejus afirma que irá investigar as denúncias.
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