domingo, 13 de janeiro de 2013


Bando explode caixa em Senador Sá


Minutos de terror e pânico em Senador Sá, no Norte do Ceará. A cidade (260Km de Fortaleza) acordou na madrugada de sábado com um forte barulho seguido de tiros, resultado da explosão de caixa eletrônico do Banco do Brasil na Prefeitura.

Na fuga, os ladrões abandonaram um Siena, com placa de Maracanaú, na rodovia que liga Senador Sá a Massapê. O carro foi incendiado fotos: Wellington Macedo

Moradores que estavam na praça foram tomados como reféns pelos assaltantes e serviram de ´escudo humano´ até o fim da ousada ação dos bandidos. Um dos criminosos ainda tentou parar um veículo que passava em frente ao prédio no momento do roubo. Vários disparos foram feitos na direção do carro porque o motorista não parou.

"Acordei pensando que era um tremor de terra. Tremeu tudo, mas depois vieram a segunda e a terceira explosões seguidas de muitos tiros. Quando abri a janela, percebi que estavam roubando o posto do Banco do Brasil", relatou o agricultor Francisco da Vera Cruz.

Cinco homens, armados com escopetas 12 e pistolas de calibre Ponto 40 chegaram ao prédio da Prefeitura, onde funcionava um pequeno posto do Banco do Brasil, por volta de zero hora e fizeram reféns os moradores que estavam próximos do local. Pelo menos, oito pessoas foram escoradas na parede do prédio e, em seguida, usadas como escudo humano durante o roubo. O grupo chegou à Prefeitura em um Siena preto de placas OIL-5406, de Maracanaú. Durante a fuga, o veículo foi abandonado e incendiado na rodovia CE-362, entre Senador Sá e Massapê.

A explosão provocou um buraco na parede do posto do BB no prédio da Prefeitura Municipal de Senador Sá

Os três policiais militares do Destacamento daquele Município acompanharam toda a ação dos bandidos, mas para evitar atingir os reféns com tiros, decidiram iniciar a caça ao bando só após a chegada do reforço.

Buscas
O tenente-coronel PM Gilvandro Oliveira, comandante do 3° BPM (Sobral), esteve no local durante a madrugada e chefiou as primeiras diligências.







FONTE : Diário do Nordeste

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